Aprendi com meu ex': se o cara não for um grande amigo, namoro jamais
Eu me conheço o suficiente pra saber que não me contento com um one night stand ou no bom carioquês “um pente e rala”. Gosto de viver um relacionamento profundo, e, pra isso, não funciona pular etapas. Isto é: conhecer o cara uma noite e na mesma semana terminar na cama. Percebi que o sexo deixa a minha percepção sobre o cara nublada; passo a confundir atração física com amor.
Sei disso porque o meu último relacionamento começou muito cedo. Eu pensei que estivesse apaixonada, mas não deixei a relação amadurecer em amizade antes de estabelecer uma conexão física. Ou seja, pulei a etapa primordial de um namoro: descobrir se a minha personalidade combinava com a do meu namorado, se existia ali algum nível de cumplicidade.
Surpresa, só que não: em pouco tempo, percebi que a gente não tinha nada em comum. E mais: ele não era o cara pra quem eu podia ligar a qualquer hora ou bater na porta se tivesse passando um sufoco. Essa intimidade não foi cultivada. E isso não foi culpa de ninguém. Nem minha e nem dele. O que foi que aconteceu? Ali, existia o potencial de namoro, mas como qualquer potencial, seja de relacionamento, seja de trabalho, faltou a fase de evolução. Faltou criar uma amizade. Em poucas palavras, o que eu aprendi: se o cara que eu gosto não for primeiro um grande amigo, não tem perigo: namoro jamais.
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